Eu sei que para alguns, ou melhor, para a maioria, é um pouco difícil não medir os outros com nossa própria régua.
Trazemos nossos próprios valores, valores estes construídos de acordo com nossa criação, nossas crenças, nacionalidade, circulo de amizade, conhecimentos. Essa é nossa régua. Nossa medida.
Isso não quer dizer, de maneira nenhuma que é a verdade absoluta. Quer dizer, somente, que é a NOSSA verdade.
Muitas vezes nos pegamos criticando, julgando (como se tivéssemos condições e direito para tal feito) e fazendo comentários não tão bons de outras pessoas como se nós fossemos seres superiores, corretos, supremos, inabaláveis. Ledo engano...
O que é correto PARA VOCÊ? E errado? O que é o pecado?
“A régua enquanto objeto nos remete à imagem da retidão, é usada para medir e definir espaços, a régua é precisa em suas medidas e origina de uma palavra francesa “règle” que significa lei ou regra, nesse sentido nos passa a conduta de retidão. Segundo o budismo, o iluminado Buda traçou uma régua com o código de conduta para que seus seguidores evitassem dissabores e conflitos no caminho das descobertas e da vida e seguissem com comportamentos corretos de compreensão, pensamento, procedimento, etc.”
Buda traçou sua régua, Jesus traçou outra, Maomé outra. Os seguidores dos orixás seguem outras doutrinas. Cada nação tem sua própria régua(leis). Pergunto: Quem está com a razão, se muitas vezes as idéias de certo e errado são tão conflituosas?
Viva sua vida. A sua régua serve, única e exclusivamente, para você.
Quem lhe disse que sua opinião importa ao outro.
Lembre-se: Pessoas inteligentes não falam sobre pessoas. Falam sobre coisas, acontecimentos, idéias. Pessoas inteligentes buscam sempre a evolução interna, o equilíbrio.
Respeite. Quando o assunto for “vida alheia”, abstenha-se. Quando surgir uma vontade incontrolável de comentar e definir um comportamento padrão para o outro: olhe-se profundamente.
Não perca tempo analisando o próximo. O Roteiro de cada vida é escrito individualmente.
Faça a sua história.
