quinta-feira, 2 de junho de 2011

Amor Ágape

Amor Ágape

Certa vez, na faculdade, quando eu ainda cursava Comunicação Social, um professor espanhol, bem velhinho que ministrava as aulas de Filosofia deixou uma pergunta a todos os alunos: o que é o amor????
As resposta foram variadas, diferentes. Falamos de diversos “tipos de amores”. Ele perguntou sobre amor “Ágape”.
Nos calamos. Seria possível amar sem necessitar ser amado? Seria possível existir um amor tão grande por alguém, capaz de transformar a felicidade do outro em nossa própria felicidade? Amor altruísta, onde o outro é mais importante que o "eu"? Seria possível?????
Éramos jovens recém chegados a Universidade. Egoístas por natureza e fase da vida. Amávamos muito, mas, obviamente, exigíamos o amor do outro. Não, esse tal de Amor Ágape não existe. Conclusão brilhante dos jovens, que naquele momento, achavam que já sabiam quase tudo do mundo.
Pois bem, hoje, alguns anos depois, digo e enfatizo: ESSE AMOR EXISTE!!!!
Ha exatos 10 anos tive meu primeiro contato físico com ele. Amor altruísta, por essência, tão grande que não cabe no peito. Amor violento, que é capaz de matar se alguém ferir o ser amado. Amor sem fronteiras. Amor que dói. Sentimento que te leva a ser escudo em meio a um tiroteio, se assim precisa for.

A Deus agradeço a benção e oportunidade de senti-lo. O melhor presente da maternidade é a chance de amar tão loucamente assim. Descobrir. Redescobrir. Reavaliar as escolhas. Mudar a ordem de prioridade na vida. E essa é a lista que sofre a maior mudança. Peguei a velha e joguei lixo. Alias, nem me lembro quais eram as prioridades antes de Júlio.
Hoje e sempre, meu filho é minha força, minha razão, minha vida, meu sentido.
Obrigada Meu Deus, por tanto amor!!!!!

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